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I

Aula 5 - Fazendo Discípulos

 

Nosso alvo é a multiplicação. Tornamo-nos discípulos para nos multiplicarmos. Multiplicação era a visão de Jesus quando ele ordenou “Ide! Fazei discípulos de todas as nações”. Alguns ficam somente com o “ide!”. Infelizmente isso produz conversões sem discipulado. É esse modelo de evangelismo incompleto gera igreja que são verdadeiros “berçários”. Um amontoado de gente infantil e carnal, que jamais entra no modelo de vida cristã normal. O objetivo do discipulado é gerar quantidade com qualidade, salvar e dar crescimento.

Uma ovelha saudável gera outra ovelha e essa fertilidade faz a igreja crescer em números

impressionantes. Se priorizamos os cultos de evangelismo, onde os crentes são estimulados apenas a convidar um visitante, estamos estimulando a acomodação e a clericarismo, onde o pastor ou o evangelista são responsáveis por ganhar o aluno. Cada crente transfere para os tais a responsabilidade. Após o evento segue um longo período de esterilidade espiritual. Um cristão que não ganha uma única alma num ano inteiro está doente, seu cristianismo falido, e o que chama de vida cristã, não vale um copo d’água.

 

Quebrando o bloqueio mental – para nos multiplicarmos precisamos vencer um bloqueio mental diabólico. Vêm desse bloqueio as idéias e sensações que temos que “evangelizar é difícil”, “evangelizar fere a nossa imagem diante das pessoas”, “quando falamos ninguém entende”, “não temos unção”, “precisamos fazer um curso antes de sairmos para pregar...” Tudo voz do diabo! Tudo engano. Não interessa o que eu sinta ou pense, eu apenas sigo a voz de Jesus. Os resultados são com o Espírito Santo. É problema Dele, não meu. Preocupo-me apenas em semear. Livre-se desse bloqueio, após orar, dê um passo de fé e testemunhe de Jesus àqueles com quem tiver contato diário.

 

Fazer novos discípulos é dar a luz – É impossível gerar filhos sem entrar em trabalho de parto. Paulo nos ensina em suas epistolas, que orava para:

  1.  Deus abrir as portas à palavra.

  2.  Deus dar a palavra no abrir de sua boca.

  3.  Deus dar revelação no espírito de quem ouve.

 

Atração sobrenatural – Quem nunca se sentiu desconfortável em confiar sua vida a outrem? Principalmente quando muitos líderes ditos evangélicos estão se envolvendo em escândalos, mas nem por isso, devemos lacrara as páginas da história e rejeitar os princípios bíblicos do discipulado. A igreja primitiva tinha seus apóstolos que eram a coluna da igreja, assim como, Deus irá, nos dias atuais, levantar uma igreja forte, composta por líderes que são discípulos e que andam em integridade e transparência.

 

A Qualidade que produz quantidade – Se a nossa missão é fazer discípulos, devemos resistir ao impulso de vermos logo os bancos da igreja cheios. É um trabalho à longo prazo, mais seguro, que produz quantidade com qualidade. O valor ou solidez de uma igreja não se vê pelos recordes de números, mas sim peal quantidade de discípulos, comprometidos em agradar a Deus.

 

Abusos no Discipulado

 

A maioria dos desvios doutrinários não ocorre de repente, mas de forma gradual e são difíceis de detectar. Para discipularmos alguém, devemos abrir nosso coração ao espírito Santo, para que Ele sonde as nossas motivações e nos leve à Cruz, negando a nós mesmos. A cruz é a luz divina que traz lume à nossa carnalidade humana, levando o Espírito a triunfar sobre a carne. O discipulador que costuma ir à cruz, procura agir sempre de forma equilibrada. Vejamos alguns erros que podem ocorrer no discipulado.

 

Superproteção - Quando uma mãe trata o recém nascido com toda ternura e cuidado, é um quadro normal, porém quando a mãe faz isso com um filho de 20 anos, todos nós concluímos que há algo errado.

A Superproteção do discípulo pode fazer o relacionamento cair no ridículo. Vigiar a pessoa toda hora gera problemas no seu crescimento espiritual. Os discípulos superprotegidos são inseguros no seu caminhar; necessitam constantemente de “mamadeira espiritual”. A bíblia nos dá respaldo para o acompanhamento espiritual, mas uma vigilância exagerada produz discípulos sem firmeza moral. Isso faz com que o discípulo se canse do seu “mestre”, assim como de seus ensinamentos.

 

Superdependência - É o discípulo tomar ao pé da letra a idéia de “seguir” seu mestre, e se transforma no “perseguidor” do seu discipulador, ao ponto de não fazer nada sem que o mestre faça primeiro. É um gesto até louvável, desde que não o transportemos para os atos do cotidiano, e até os afazeres mínimos. O discipulador deve corrigir esse tipo de conduta para não correr o risco de ter que viver a sua vida e a do discípulo.

 

Assoreamento – Isso pode acontecer quando o discipulador quer ser servido e não servir o discípulo, e assim, o abuso de poder para tirar vantagem dos outros, gera seqüelas e feridas profundas em alguns crentes sinceros. O exercício da autoridade não foi confiado irrestritamente ao homem, só Deus é soberano e detém toda autoridade.

 

Tentar fazer o papel de Deus – O desejo de ajudar deve ser uma das virtudes do caráter do discipulador. O exagero nesse aspecto ocorre quando se perde a noção de limite, tentar fazer o papel de Deus. Temos que reconhecer que não temos resposta para tudo. O envolvimento exagerado acaba por interferir no agir de Deus na vida do discípulo.

 

Adotar conceitos humanistas – A grande influência da psiquiatria, psicologia e as idéias de liberdade definidas hoje são alguns dos inimigos que enfrentamos no processo de discipulado. O orientador deve adotar uma postura totalmente bíblica, tanto em conselho como em postura. A palavra de Deus é quem nos guia.

 

Violar a privacidade do discípulo - Assim como Deus respeita o livre-arbítrio do homem, um bom discipulador também respeita. Quem ignora esse fator corre o risco de violar a privacidade do discípulo, tanto a nível pessoal como familiar. O discipulador deve esperar que o discípulo se sinta a vontade para expor seus problemas íntimos, e não constranger a pessoa ou tentar adivinhar seus problemas e levar soluções que não foram requisitadas.

Uma coisa é o discípulo espontaneamente contar, confessar, confidencia algo de sua intimidade, outra bem diferente é o discipulador forçar a entrada e invadir sua privacidade, isso gera no discípulo um clima de insegurança e incerteza.

Também não há necessidade de levantarmos pecados do passado que já foram cobertos pelo sangue de Jesus. Se houver necessidade o Espírito Santo vai incomodar a pessoa a confessar.

Relações Incompatíveis

 

  1.  Solteiros não devem discipular casados em seus problemas matrimoniais e familiares – O discipulador tem que ter autoridade e conhecimento de causa naquilo que ensina, por isso, uma pessoa solteira não tem experiência para aconselhar sobre problemas conjugais.

  2.  Não devemos discipular pessoas do sexo oposto – è melhor prevenir do que remediar. Portanto, é conveniente que mulheres sejam discipuladas por mulheres e homens por homens, para fugirmos de toda e qualquer aparência do mal.

  3.  

 

  1.  O que é o bloqueio mental e como quebrá-lo?

  2.  O que é a atração sobrenatural?

  3.  Explique a qualidade que produz quantidade.

  4.  Quais os principais abusos que podem ocorrer no discipulado

  5.  O que são relações incompatíveis? Dê exemplos.

Aula 5 - Fazendo Discípulos

Estamos muito felizes de saber que você completou mais este passo. Agora está faltando apenas mais um passo para você comcluir este estudo. Estou orando por você! Pastor Marcos Rondon

Allan Marcel 

30 anos

" Jesus Cristo é a melhor coisa que já experimentei".

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